Apreciadas e muito valorizadas no ano de 1840, quando surgiram na França, as opalinas nasceram de um equívoco na fabricação, uma mistura de areia destinada a uma massa de cristal repentinamente apresentou um colorido de decomposição nebulosa, o que recordava a opala, pedra que possui as cores do arco-iris, sendo essa a origem do nome.
A primeira fábrica foi a Baccarat, fez moda no período romântico onde era possível encontrar esse material nos mais diversos objetos. De poucas cores embora de tons variados, as mais raras são as amarelas enquanto as mais comuns são as brancas, menos valorizadas possuindo arsênico na sua composição, um poderoso e fatal veneno.
As peças de grande valor são as compostas de duas ou mais cores, pois o ponto de fusão há de ser igual para evitar rachaduras quando emendada. Há opalinas douradas e pintadas a mão são raras também, pois a peça não suporta o calor do forno para secar a tinta.
Houverem muitas encomendas do oriente, onde as peças começaram a ganhar inclusive as formas dos minaretes pontiagudos das mesquitas.Em 1170, no auge da era Vitoriana, aparecem as opalinas mais leves, de boca plissada conhecidas como opalinas da boêmia.
Portieux, foi a fábrica francesa que popularizou as opalinas em 1980, copiando peças da Baccarat, logo depois as opalinas modernizaram-se, perdendo a beleza e a categoria das peças tão enobrecidas pela sua ingênua forma primitiva.
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