sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A Cidade


“E a cidade se estende, por dentro e por fora, num ir e vir sem fim. Sombras e luz, matéria e memória. E o novo se faz velho no momento seguinte em que se ergue, porque o novo já vem vindo sob a forma de projeto, brotando sem controle. E o velho já vai indo, desgastando quase sem notar. Perceber a cidade é uma experiência vívida que não se repete nunca. Não pode ser explicada porque precisa ser explorada individualmente através do espaço e do tempo, devido a sua dimensão e complexidade. A soma destas experiências forma a imagem plural da cidade, numa sobreposição de idéias com pontos em comum. Decifra-me ou devoro-te, diz a cidade com cabeça humana e corpo de bicho, e cumpre.” (http://www.marciacattoi.blogspot.com.br/2010/07/malha-urbana.html)

 A Mercato Art adora perder-se pela malha urbana e suas representações...


Tela de Jaime Baião


Técnica Mista de Danka Umbert


Tela de Gabi Faro



Telas de Márcia Cattoi


Tela de Vina

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O fim do mundo


Muitas vezes na história houve rumores de que o mundo iria acabar. Amanhã chegamos novamente a uma data determinada: 21/12/12. O fim premente da vida sempre foi motivo de mil e uma teorias, transcendentes ou não. Tema de acirradas discussões, impulsionou a filosofia. 

Um dos pensadores que abordou a morte de forma interessante foi Epicuro de Samos (341-270 a.C.): Considerava o ser humano como uma entidade coesa, formada de partículas em movimento e concebia o fim da vida como um processo inevitável, natural, descrito como a simples dissolução destas partículas elementares. Defendia a ideia de que mais tarde se reuniriam novamente, dando origem a outros seres. "A morte é uma quimera: porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo". 

Muitos artistas utilizaram a morte como tema até hoje. Na Mercato Art, algumas obras abordam o tema com maior ou menor sutileza. 




Xilogravuras de Samuel Casal


 Pintura de Daniel Barcellos


Pintura de Marcos Caldeira. Calypso



Ímãs de Paulo Govêa


Prates


Vina

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O Tempo


“De que são feitos os dias? 
- De pequenos desejos,  vagarosas saudades,  silenciosas lembranças.
 
Entre mágoas sombrias,  momentâneos lampejos:  vagas felicidades,  inatuais esperanças. 


De loucuras, de crimes,  de pecados, de glórias  - do medo que encadeia  todas essas mudanças. 


Dentro deles vivemos,  dentro deles choramos,  em duros desenlaces  e em sinistras alianças...”
 
Cecília Meireles
 
As bengalas antigas trazem a história enganchada na curva das suas hastes de madeira. Dentro da história, o Tempo e nós mesmos...
Na Mercato Art, poesia em forma de objeto.







Tela de Susano Correia

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Paulo Govêa solta os bichos


A representação de animais na pintura aparece em todos os séculos, desde a Pré História. Na Antiguidade, muitas figuras representaram animais entre egípcios, fenícios, etruscos, gregos... Depois pintores e escultores barrocos, renascentistas, especialmente holandeses e franceses, sempre realizando sua especialidade, seja como colaboração com outros artistas, seja como gênero independente.

Os simpáticos bípedes que povoam as telas de Paulo Govêa integram-se perfeitamente ao seu mundo lúdico. A Mercato Art adora as divertidas personagens, tanto que agora temos em tecido! Foram confeccionadas pela Reciclanto com todo carinho, confira na última imagem.





sábado, 15 de dezembro de 2012

Antiga Cômoda de Carvalho


Curiosidades sobre o Carvalho: é a designação comum das cerca de seiscentas espécies de árvores do gênero Quercus. Árvore de grande porte, longeva, chega a atingir mil anos! Nativo do hemisfério norte, incluindo áreas que se estendem desde latitudes altas até a Ásia tropical e a América, o carvalho é uma das madeiras mais populares em muitos países. No passado foi usado na construção de barcos por sua impermeabilidade, mas também serviu para fabricar dormentes e pisos por sua resistência. 

Antiga cômoda de três gavetões em carvalho com decoração entalhada e pés torneados, na Mercato Art.



sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sansão Pereira - o “poeta das telas”


Sansão Pereira, 87, nascido no Seringal Capatará/Acre é considerado um dos maiores impressionistas do Brasil. Inspirado na beleza da Amazônia e do Brasil, logo se destacou no cenário nacional e internacional. Realizou exposições no Brasil, Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, México, Paraguai, Portugal e Uruguai, tendo realizado mais de 30 mil obras de arte. 

Suas pinturas e murais estão distribuídos por museus, pinacotecas, aeroportos, igrejas e coleções particulares. Em seus mais de 60 anos de carreira, recebeu expressivo número de medalhas e menções honrosas, tornando-se um dos artistas mais laureados do panorama da arte internacional. O livro - “A Arte de Sansão C. Pereira”, editado pela Luzes, reúne 813 reproduções de telas e está dividido nas temáticas: Amazônia, Brasil e o Mundo; Acervo Artístico; Barcos e Marinheiros; Paisagens, Igrejas; Flores e Natureza Morta e Expressões Humanas. Além de valorizar a arte nacional, a publicação serve como instrumento de pesquisa e de estudos para os interessados na área.  

Na Mercato Art, natureza morta com flores, pintura de grande dimensão sobre têxtil.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Mesinhas de centro


As mesas de centro da Mercato Art são funcionais, práticas e lindas (não necessariamente nesta ordem). Vários modelos estão disponíveis para complementar a decoração e trazer personalidade aos ambientes. 



A mesa vintage acima tem inspiração nas formas precisas e sensuais projetadas pelo nosso grande arquiteto Oscar Niemeyer, recebendo então, em homenagem, o seu nome: Mesa Niemeyer. O mestre faleceu recentemente em plena atividade aos 104 anos, deixando obras inesquecíveis pelo país afora. 








Mesinhas em cores e tamanhos variados poderão compor ambientes com muito charme. As cores quentes (vermelho, amarelo, laranja e amarelo) trazem alegria, espontaneidade e bom humor, combinando bem com objetos modernos. O preto reflete sofisticação, luxo e dignidade. Já o branco está associado à ideia de pureza e paz.




Aos amantes de antiguidades, a mesinha de centro estilo Dom José em madeira arrasa corações: pequena, forte, tampo sinuoso e madeira esculpida com motivos orgânicos. Tem o tamanho ideal para ambientes menores, onde serve de apoio e mostra personalidade ao mesmo tempo. 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Você sabe o que são girandoles?


Similar ao candelabro, girandole é uma luminária ornamentada com pingentes de cristal. Onde estariam as velas, há os adaptadores elétricos para lâmpadas pequenas. São utilizados geralmente em salas de estar e quartos, mas as peças ficam ótimas também em escritórios, hall de entrada, biblioteca... 

Na Mercato Art, par de girandoles antigo com estrutura decorada em bronze (três braços), adornados por um prisma central e pingentes lapidados em cristal translúcido. Em composição inusitada, mesinha e luminária Matrix, criada por Fábio Gerevine a partir da reciclagem de placas eletrônicas de computadores.




terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Tatoo


Existem evidências arqueológicas de tatuagens ritualísticas feitas há 6.000 anos no Egito, Filipinas, Polinésia, Nova Zelândia... Uma das motivações para os cultuadores dessa arte hoje é ser uma obra de arte viva, mas na idade Média, já foi proibida pela Igreja por considerar vandalismo contra o corpo. 

O pai da palavra "tattoo" foi o capitão navegador (também descobridor do surf), James Cook, remetendo-se ao som feito durante a execução da tatuagem, em que se utilizavam ossos finos como agulhas e uma espécie de martelinho para introduzir a tinta na pele. Com a circulação dos marinheiros ingleses, difundiu-se a tatuagem e a palavra que a designa. 

Na Mercato Art, a linguagem da tatoo é arte e os suportes são manequins, estátuas, impressões...










sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Antiguidades: Provoque a memória - provoque a emoção


Objetos antigos sempre carregam uma carga de história. O envolvimento pode ocorrer de forma mais emocional ou apenas como uma curiosidade técnica. A simples presença do objeto no ambiente já evoca a sua funcionalidade (ou a falta dela), e também seu deslocamento no tempo e claro, no espaço. 

O que se pode dizer de um extintor de incêndio de cobre antigo que, embora muito interessante esteticamente (e de nome EGO - Freud adoraria), já não funciona para o fim a que foi produzido? Com esta pergunta, lembramos de uma corrente artística que se chama Ready-made, termo criado por Marcel Duchamp para designar um tipo de objeto de uso cotidiano, produzido em massa, selecionado sem critério estético para exposição. Ao retirá-lo de seu contexto original e expô-lo como arte, realizava uma crítica radical ao sistema da arte nos efervescentes anos 1912 -1920.

 Bem, nossa pergunta permanece no ar, enfim, arte é questionamento, provocação, reflexão. Arte também é história do pensamento humano, suas realizações, sua busca por significado.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O Surrealismo na fotografia de Francis Pacheco

Quando se iniciou a era da fotografia no século XIX (do grego - desenhar com luz), intensificou-se o debate sobre a mimese, principalmente em relação à pintura. Adquiriu identidade e foi se tornando mais denunciadora que a pintura à medida que saiu do estúdio e congelou o movimento do mundo em situações por vezes inimagináveis ao olho humano.

“Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração”. — Henri Cartier-Bresson.

Francis Pacheco é graduada pela UDESC, com ênfase em Design Gráfico e Fotografia. Concluiu o curso de Imagens Fotográficas em Londres e atualmente desenvolve projetos no seu atelier em Florianópolis, além de integrar o setor de Arte Pública do IPUF.

Com inspiração surrealista, sua obra fotográfica explora uma composição de imagens desconexas da realidade, unindo-as em uma verdade paralela, particular, imaginária. A experimentação da luz, da técnica fotográfica, do ângulo, tudo isto pode causar curiosas correspondências que deslocam o sentido do real, aproximando a fotografia e o pressuposto do surrealismo. Na Mercato Art em exposição, entre outras, as suas incríveis obras:





Photography, Francis Pacheco©.