Livros

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende” Leonardo da Vinci.

Há muitas frases de pensadores de todas as épocas sobre os livros, o ato de escrever e de ler. São encontradas facilmente na web. Difícil escolher uma, são todas lindas, sinceras, jogam e brincam com as palavras, descrevendo tanto em tão poucas linhas... A verdade é que o pensamento viaja diante de um livro, a leitura faz crescer, promove a descoberta de uma dimensão sensível que nos faz viver outras vidas num segundo, ou despertar de uma ilusão no outro.

A Mercato Art agora tem livros de arte - Editora Letras Contemporâneas - começo de uma ótima parceria. 

Técnica Mista de Meg Tomio

Meg Tomio, artista multimídia catarinense, já atuou em áreas como cenografia, fotografia, vídeo arte, ensino e pesquisa de artes plásticas.

“Faz parte do coletivo de artistas ‘Olho Mágico’, onde é professora de Pintura e seus Atravessamentos. A oficina trabalha com o desencadeamento dos processos de criação, estudando diversas técnicas e suas aplicações artísticas." Como orientadora, Meg problematiza as produções artísticas, confrontando conceitos teóricos com o objetivo de estabelecer novas fronteiras na arte.

Em técnica mista (aquarela, guache, nanquim e fotografia sobre papel), quatro obras da série “em corpus”, estão na galeria Mercato Art. Traços ora vigorosos e incisivos, ora suaves e sinuosos, contornos de figuras femininas, texturas e partes de fotografias rasgadas, traduzem a atmosfera ao mesmo tempo urbana e primitiva.

Maria Gasolina

Placas e Bombas de Gasolina são objetos decorativos? Bem, aqui na Mercato Art sim. Não se trata de publicidade. Algumas marcas tornaram-se lendárias, ou porque assumiram uma posição valorizada na cultura popular, ou porque são frutos de grandes investimentos em divulgação, pesquisa formal e conceitual. São tão bem fundamentadas e disseminadas, que acabam tornando-se ícones para uma ou até várias gerações dentro e fora de seu país de origem. 

Super-marcas interpretam desejos e ansiedades da população e obviamente enfrentam contradições. Utilizadas como objetos decorativos ou artísticos (como na Pop Art), são propositalmente descoladas do contexto e função para extrapolar fronteiras entre arte erudita e cultura de massa.  Segue então, uma coleção de placas e bomba de gasolina, mesmo que transitórias, espirituosas, contraditórias, provocativas...

Afinal o que é vintage?

A origem do nome vintage é francesa. A palavra decomposta é vint relativo à safra de uvas e age de idade. Os vinhos ficam melhores com a idade. O termo retrô (re-tro, e em inglês retro) significa para trás. A diferença é simples, objeto vintage é um objeto antigo original, em perfeito estado que represente a sua época e objeto retro é algo novo, mas com referências marcantes de outra época. É uma releitura de algo que já fez sucesso. Os termos são utilizados principalmente na moda, mobiliário e objetos.

Ventilador vintage italiano Marelli anos 20, grade e pás em bronze

Toy Art, uma paixão

A união da criatividade/conhecimento/vontade do fotógrafo Roberto Stelzer e do designer Nelson Schiesari resultou na Troyart, uma empresa de sucesso mundial que fabrica Toy Art para grandes e pequenos. São diversos kits de robôs e alienígenas, de 8cm a 2m, que encantam, enfeitam e divertem, cada um com sua própria história e característica.

"Uma ótima maneira de pais e filhos brincarem juntos sem que o brinquedo esteja ligado numa tomada ou tenha pilhas." - Defende Roberto Stelzer, que uma vez sonhou em fabricar brinquedos. Em 2010 lançaram o Livro Branco Número 1, com robozinhos em papel cartonado   para adesivar, colorir e montar, produto que recebeu, agora em 2012, o renomado IF Product Design Award na Alemanha. Parabéns aos envolvidos neste projeto de sucesso!

Alguns robôs já aterrissaram na Mercato Art, adote o seu. 

O que é Pewter

O estanho é uma liga de metais nobres contendo mais de 90% de estanho além da adição de antimônio, bismuto e cobre. Esta combinação traz maior maleabilidade para o trabalho nas fundições. Pewter é a palavra em inglês para a liga de estanho.

O Pewter começou a ser produzido na Idade do Bronze (Oriente Médio, cerca de 3.300 AC) e foi originalmente feito de uma combinação de estanho, cobre e chumbo. Até o século XVIII, era utilizado na fabricação de uma variedade de utensílios como: talheres, pratos e canecas, Como o risco para a saúde de ingerir chumbo tornou-se conhecido, reduziu-se o percentual de chumbo, aumentando-se o de estanho. O Pewter que data do século XVIII ou anterior, pode conter até 50% de chumbo e não deve ser utilizado para guardar comida ou bebida.

As peças desenvolvidas em Pewter nunca saem de moda, sua beleza as manterá sempre em voga, mesmo com as variações estilísticas através dos tempos.

Açucareiro

Bules

Bandeja

Peças portuguesas em Pewter estilo Dom João

Devarnier Hembadoom

Num misto de cartaz, fotografia e desenho digital, a obra de Devarnier Hembadoom explora um universo simbólico pessoal. Desenvolve uma linguagem que desafia conceitos estabelecidos e cria uma conexão com o cotidiano urbano caótico da contemporaneidade.

Recebe influências da Pop Art, que na década de 60 dialogava com a cultura de massa e a vida cotidiana. Foi um dos movimentos contrários ao hermetismo da arte moderna e recusava a separação arte/vida. Um dos seus traços característicos, também utilizado por Devarnier, é a incorporação de imagens de embalagens, HQ e publicidade.

Questões relacionadas ao uso de remédios e psicotrópicos para o alívio dos males humanos, centralizam o tema da obra no homem e seus mecanismos artificiais para combater os medos e desafios diários. Os nomes das obras são sugestivos: "Daniela, ciranda, silêncio e ingratidão", "Larissa, peraltices, piruetas e um mundo pela frente", "Rosa somatizando stress após discutir com seu amado", "Sandra, anoréxica, descontrolada, em crise convulsiva". 

Art Nouveau, Arte Nova, Modern Style, Style Coup de Fouet, Style Liberty, Style Nouille, Jugendstill, Sezessionstill

Todos estes termos nomeiam o estilo artístico internacional que despontou entre 1890 e 1914 em países da Europa e EUA, em especial nas “artes aplicadas”: arquitetura, artes decorativas, design, mobiliário, etc. Suas raízes estão no movimento Arts and Crafts, liderado por William Morris, que atenuou as fronteiras entre arte e artesanato, pela valorização da manufatura, porém dentro do ideal de produção coletiva (como nas guildas do período medieval).

Subverte princípios básicos da produção em série, que tende a utilizar materiais e acabamentos menos sofisticados; revaloriza a beleza, colocando-a ao alcance de todos. Com inspiração na natureza, arabescos e curvas, linhas assimétricas e sinuosas ditam o contorno das formas e o sentido das construções.

barômetro francês

cachepô faiança

fruteira francesa em bronze e cristal

luminária de mesa em bronze e opalina

Peças da Mercato Art no estilo Art Nouveau

A Obra de Gianpaolo Mascheretti

Na era da informática vemos o surgimento da ciber arte, fato que exige uma nova abordagem e estética, nem sempre reconhecidas por Instituições e Museus. O autor do ensaio “Máquina e Imaginário”, Arlindo Machado, reflete sobre o tema das interações homem x máquina: “… a confluência da arte com a tecnologia representa um campo de possibilidades e de energia criativa que poderá resultar proximamente numa revolução no conceito e na prática da arte…”.

O artista italiano Mascheretti, apaixonado pelo Brasil, escolheu viver na Ilha da Magia. Aplica a computação gráfica para dar forma às suas ideias, manipulando imagens da ornitologia brasileira. Plumagens de pássaros transformam-se em padronagens digitais, têxteis,  coloridas e vivazes como na natureza. Da mesma forma que os fractais unem arte e matemática para criar imagens híbridas e sugestivas, as obras de Mascheretti são capazes de evocar a imagem de borboletas, animais marinhos, flores, etc.

Para ler mais: http://www.cibercultura.org.br/tikiwiki/tiki-read_article.php?articleId=70&highlight=ciberarte