Num misto de cartaz, fotografia e desenho digital, a obra de Devarnier Hembadoom explora um universo simbólico pessoal. Desenvolve uma linguagem que desafia
conceitos estabelecidos e cria uma conexão com o cotidiano urbano caótico da contemporaneidade.
Recebe influências da Pop Art, que na década de 60 dialogava
com a cultura de massa e a vida cotidiana. Foi um dos movimentos contrários ao
hermetismo da arte moderna e recusava a separação arte/vida. Um dos seus traços
característicos, também utilizado por Devarnier, é a incorporação de
imagens de embalagens, HQ e publicidade.
Questões relacionadas ao uso de remédios e psicotrópicos para
o alívio dos males humanos, centralizam o tema da obra no homem e seus mecanismos
artificiais para combater os medos e desafios diários. Os nomes das obras são sugestivos: "Daniela, ciranda, silêncio e ingratidão", "Larissa, peraltices, piruetas e um mundo pela frente", "Rosa somatizando stress após discutir com seu amado", "Sandra, anoréxica, descontrolada, em crise convulsiva".
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